¿Qué opinan los conductores del debate sobre la regulación del trabajo en las plataformas digitales?

Autores/as

  • Colturato Festi Colturato Festi Universidade de Brasília (UnB)
  • Tábata Berg Universidade de Brasília (UnB)
  • Kethury Magalhães dos Santos Universidade de Brasília (UnB)
  • Nicolle Wagner da Silva Gonçalves Universidade de Brasília (UnB)
  • João Pedro Inácio Peleja Universidade de Brasília (UnB)
  • Brenna de Araújo Vilanova Universidade de Brasília (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.33239/rjtdh.v8.221

Resumen

Introducción: A pesar de la gran cantidad de investigaciones sobre las condiciones de trabajo de los conductores de aplicaciones, pocos estudios abordan sus percepciones políticas. Por ello, este artículo pretende presentar y analizar los resultados de una investigación dirigida a entender qué piensan y qué quieren estos trabajadores del transporte individual ante el debate sobre la regulación laboral.

 

Objetivo: Entender qué piensan los conductores de plataformas digitales sobre el debate acerca de la regulación de su Trabajo.

 

Metodología: A través de una encuesta aplicada en línea y de manera presencial en 2023 y 2024 con conductores de app del Distrito Federal y zonas conurbadas.

 

Resultados: La muestra puso de manifiesto que la mayoría de los mensajeros han seguido los debates sobre la regulación laboral impulsados por el Gobierno federal; que la mayoría quiere ser clasificada como autónoma/autoempleada o MEI; que quiere cobrar por hora registrada en la app más gastos de desplazamiento o kilómetros recorridos; y que tiene reivindicaciones específicas vinculadas a su propio trabajo y a cuestiones inmediatas, en detrimento de las reivindicaciones históricas del sindicalismo.

 

Conclusión: Los resultados demuestran la complejidad de formar una conciencia política unificada entre los trabajadores vinculados a plataformas digitales, en particular los conductores de aplicaciones.

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Biografía del autor/a

  • Colturato Festi Colturato Festi, Universidade de Brasília (UnB)

    Professor do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). É autor de As origens da sociologia do trabalho: percursos cruzados entre Brasil e França (Boitempo, 2023). Coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho e Teoria Social da UnB. Editor-Responsável da revista Sociedade e Estado. Doutorou-se em Sociologia pela Universidade de Campinas (Unicamp), com estágio de pesquisa (doutorado sanduíche) na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris, entre 2015 e 2017. Graduou-se em bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais e defendeu dissertação de mestrado em sociologia, todos pela Unicamp. É membro do Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses (GPMT) da Unicamp, coordenado pelo Prof. Ricardo Antunes. Pesquisador do Projeto Fairwork no Brasil. Têm experiências nas áreas de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Trabalho e Pensamento Social, desenvolvendo pesquisas e estudos sobre sociologia da sociologia do trabalho, plataformas digitais e mundo do trabalho, entre outros.

  • Tábata Berg, Universidade de Brasília (UnB)

    Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), defendeu a tese Fazer-se humana: o ser social à luz da ser-outra (2020). Mãe do Antônio desde abril de 2016. Atualmente, atua como pesquisadora em Estágio Pós-doutoral pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia, da Universidade de Brasília (UnB) e consultora pela University of Washington Population Health Initiative?s. Pesquisa nas áreas de teoria social, teoria social do trabalho, teorias de gênero, sociologia das relações étnico-raciais e sociologia das desigualdades sociais. Dedica-se atualmente a investigar as epistemologias feministas e decoloniais, centrando-se em comunidades quilombolas. Integrante do Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses (GPMT - IFCH/UNICAMP), coordenado pelo professor Ricardo Antunes. Tem experiência nos temas: teoria social e epistemologias, ontologias, classes sociais, marxismo, mulheres, interseccionalidade, feminismos, decolonialidade. Tornou-se mestre pelo mesmo Programa de Pós-Graduação, tendo defendido a dissertação: A gênese das categorias trabalho e habitus: pistas ontológicas apreendidas do diálogo entre os "jovens" Lukács e Bourdieu (2014). É bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2011), onde atuou como pesquisadora no Centro de Pesquisas sobre Desigualdade Social (CEPEDES), sob a coordenação do professor Jessé Souza. Atuou como professora no Departamento de Ciências Sociais, na Universidade Federal de Viçosa. Participa da coordenação do SPG. Trabalho e gênero à luz das epistemologias e teorias feministas, da 45° e 46° Encontro Anual da ANPOCS e da coordenação do GT3. La precarización estructural del trabajo : las singularidades latinoamericanas, do X Congreso de la Asociación Latinoamericana de Estudios del Trabajo (ALAST/2022).

  • Kethury Magalhães dos Santos, Universidade de Brasília (UnB)

    Graduada em Ciências Sociais - Licenciatura pela Universidade de Brasília (2021), bacharelanda em Sociologia pela mesma universidade. Atualmente é mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGSOL-UnB), onde desenvolve a pesquisa cujo título é "Mulheres no delivery: as peculiaridades no trabalho de entregadoras por meio de plataformas digitais no Distrito Federal". Bolsista CAPES. É integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho - GEPT UnB (2019) e do Grupo de Pesquisa Trabalho e Teoria Social - GPTTS UnB (2020). Tem interesse em temas relacionados à Sociologia do Trabalho, Sociologia Urbana, Teoria Sociológica, Estudos de Gênero, Trabalho Digital e Migrações.

  • Nicolle Wagner da Silva Gonçalves, Universidade de Brasília (UnB)

    Advogada. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania da Universidade de Brasília. Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Direito "Novos Direitos, Novos Sujeitos" da Universidade Federal de Ouro Preto. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pelo Instituto Brasiliense de Direito Público - IDP. Graduada em Direito pela Universidade de Brasília (2019).

  • João Pedro Inácio Peleja, Universidade de Brasília (UnB)

    Doutorando e Mestre (2022) em Sociologia pela Universidade de Brasília. Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás (2019). Atualmente compõe a equipe técnica do projeto de pesquisa "Para onde vai o trabalho humano na era digital?". É membro do Grupo de Pesquisa Trabalho e Teoria Social e do Grupo de Estudos e Pesquisas para o Trabalho, ambos da UnB. Foi pesquisador pelo Programa de Iniciação Científica e em Desenvolvimento Tecnológico (2017-2018), monitor na disciplina de graduação Sociologia 1 (2018) e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (2018-2020). Tem interesse na área de Sociologia, com ênfase nos seguintes temas: plataformas digitais; controle algorítmico; entregadores por aplicativos; transformações no mundo do trabalho; desigualdade racial e metodologia de pesquisa. Possui experiência com análise de estatísticas sociais.

  • Brenna de Araújo Vilanova, Universidade de Brasília (UnB)

    Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília- UnB. Foi integrante por dois anos do projeto de extensão da Faculdade de Direito, Vez e Voz - EDUCAÇÃO POPULAR NA PREVENÇÃO E NO ENFRENTAMENTO AO TRÁFICO DE PESSOAS NO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO. Coordenação: Prof. Dr. José Geraldo de Sousa Junior. Atualmente, pesquisa Desaparecimento Forçado de Indígenas Brasileiros (Pibic),faz parte do Projeto de Pesquisa: PARA ONDE VAI O TRABALHO HUMANO NA ERA DIGITAL? com foco em precarização do serviço dos Entregadores. Outras áreas de interesses: Direitos humanos com foco em precarização do trabalho, trabalho análogo a escravidão, Tráfico de pessoas, violência sexual e exploração infantil, bem como, Desaparecimento social no contexto de gênero, raça e etnia.

Referencias

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Publicado

2025-04-28

Número

Sección

Artigos em Fluxo Contínuo

Cómo citar

¿Qué opinan los conductores del debate sobre la regulación del trabajo en las plataformas digitales?. (2025). Revista Jurídica Trabajo Y Desarrollo Humano, 8. https://doi.org/10.33239/rjtdh.v8.221
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